domingo, 16 de fevereiro de 2025

O silêncio e a saudade

No silêncio do meu quarto, ecoa a tua ausência, 
Um sussurro que dança entre sombras e lembranças. 
O relógio marca o tempo, mas não acalma a espera, 
E a noite se alonga em vazios e esperanças. 

As paredes guardam segredos, sorrisos desfeitos, 
O cheiro da tua pele ainda mora no ar. 
Mas já não há passos, nem risos, nem beijos, 
Só a saudade insistente a me acompanhar. 

O vento espreita a cortina, como quem chama, 
Mas tua voz não vem com a brisa da rua. 
Apenas o silêncio, frio e sem coração, 
Abraça meu peito, onde a alma ainda és tua. 

E assim sigo só, nesse espaço sem cor, 
Onde cada canto te guarda em eterna memória. 
O silêncio é um grito, um eco de dor, 
E a saudade, esse verso que conta nossa história. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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