De tudo ficou um pouco.
Ficou a saudade de tempos alegres
De sorrisos verdadeiros
De felicidade.
Ficou a lembrança das tardes quentes
Das conversas intermináveis
Dos sonhos compartilhados.
Ficou a tristeza de olhos chorosos
De desejos frustrados
De alma sequiosa.
Ficou a ternura de momentos raros
De quando olhávamos as estrelas
E contemplávamos a imensidão.
Ficou a verdade do amor
De todas as paixões vividas
De todas não realizadas.
De tudo ficou um pouco
E, esse pouco é o tudo
Que não se pode esquecer.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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