quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Hiroshima

Quem poderia imaginar o terror? 
A maldade humana sem limites 
Quem poderia imaginar que nunca mais veria as flores 
A inocente criança que corria pelo jardim 
Da praça em flores e borboletas? 
O som vindo do céu não é de paz 
A vingança desce como uma guilhotina 
Separando a cabeça da humanidade 
Sangue e cinzas 
Gritos e desesperos de vidas perdidas 
No limbo da Grande Guerra. 
Quem poderá dizer que não havia esperança 
Que era preciso destruir a paz? 
O que é o homem na sua fúria cega 
Na sua maldade cruel? 
O sonho desfeito na última manhã da jovem apaixonada 
O último olhar da criança para a pipa a voar 
Tudo dissipado pela explosão ensurdecedora 
E derretido pelo calor atômico 
Da destruição em massa. 
Memórias de uma atrocidade sem justificativa 
De uma ação humana 
Que não pode ser mais repetida. 
Somos humanos que pensam 
Desejamos um mundo melhor em que prevaleça a paz 
Não se pode destruir sonhos inocentes 
Pela loucura da guerra! 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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