Quando eu for saudade
Saudade de um tempo
Há de existir na memória de alguém
Uma lembrança
Do por do sol no cais
Ou de vislumbrar o Rio Paraguai
Nos dias de cheia
Sobre a Ponte Marechal Rondon.
Quando eu for lembrança
Alguém irá perceber
O meu grande amor pela cidade
Que me viu nascer
Crescer e sonhar.
Verás que tenho todos os motivos
Para descrever tua beleza singular
Que tive razão
E do fundo do meu coração
Nos meus versos te eternizar.
Cáceres dos meus amores
Se não foras em ti
Em qual lugar do mundo
Poderias ter nascido?
Tu és a minha razão de existir
E tens em ti a beleza ímpar
Da natureza exuberante
Que perpetuamente estará
Nos corações dos que amam a ti.
Nasci na melhor cidade do mundo
Na Princesinha do Rio Paraguai
Onde mora a felicidade
Nas tardes de verão
Onde reina a tranquilidade
De um por do sol
Pintado pelas mãos do Criador.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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