Que não podem ser explicados
O que sente ser levado pelo vento.
Amor é escravidão
Amizade é liberdade e igualdade...
Tão grande é o poder das ilusões
Que devo percorrer as profundezas selvagens
Somente para demonstrar virtude
Ou seria coragem?
Os muros são os mais belos enfeites de uma cidade
Mesmo quando não temos medo de ladrões
Preferimos aferrolhar as portas e janelas
Porque toda entrada e saída noturna é suspeita.
Até mesmo os pobres têm suas noites de festas
Mas esquecem tudo durante a bebedeira
Aquele que consagra sua vida
Na busca pela sabedoria não festeja.
Quando se bebe o vinho ordena-se a canção
E chora triste um poeta erótico
De coração partido pelas memórias.
Quando querem que cada um
Mantenha seu personagem preferido
Usam-se perfumes e óleos aromáticos
Nas noites de amor intenso.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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