domingo, 9 de outubro de 2022

Dilúvio

Submergidos os gemidos 
No deslizar das águas 
Que levam consigo as iniquidades 
Lavam a face da terra 
Com sua força magistral. 

Nos olhos atônitos pelo pavor 
Braços retorcidos 
Que buscaram um galho 
Onde pudesse se agarrar 
Na esperança de salvação. 

Águas que purificam 
Que desfaz a violência 
Que contrasta com o sangue derramado 
Por gerações dominadoras 
Agora destruídas pelo dilúvio. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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