quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Faz de mim o que bem quiser

Escravo do sentimento 
Nas correntes do amor que inventei para mim 
E de onde não consigo sair 
Nesta prisão você é a esperança 
O seu sorriso a única alegria 
E a sua presença o maior desejo. 
 
Faz de mim o que bem quiser 
Porque não sou dono nem do meu coração 
Que anda descontrolado por você 
Que só pensa na beleza que é o seu olhar 
Sem saber que tudo pode ser uma miragem 
Que logo irá se dissipar. 
 
No coração bate forte o sentimento 
Desejo, paixão e ciúme 
Como se o mundo fosse feito de apenas uma pessoa 
E não sabe como se livrar dessas correntes 
Que na verdade nem faz força 
Porque sente-se bem aconchegado nos sonhos. 
 
Sentimento de total dependência 
Do sorriso que um dia lhe sorrira 
Do olhar que penetrou a sua alma 
Revelando a magia inebriante do amor escondido 
E agora vaga tal ébrio 
Em busca de alívio para os seus pensamentos. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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