Encerra um amor, prisioneiro ardente,
Entre as grades da saudade, o presente
É testemunha muda da solidão.
Nas paredes do peito, a emoção
Pulsa como um pássaro inquieto, ciente
De que o destino é, por vezes, ausente,
Deixando a alma em busca de redenção.
Ah, esse amor que vive acorrentado,
Inunda a alma de sonhos não vividos,
Sufoca suspiros, fica calado.
Mas, mesmo aprisionado e reprimido,
Segue pulsando, como um fogo sagrado,
Num eterno canto de amores perdidos.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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