Um poema triste, sobre um grande tormento.
Mudanças climáticas, um choro silente,
A Terra suplica, mas o homem é indiferente.
O sol, outrora amigo, agora queima com fúria,
O gelo derrete em sua última agonia pura.
As marés sussurram histórias de desespero,
Enquanto o homem, predador, segue seu percurso severo.
Desmatamento, a faca que corta a vida,
A selva agoniza, sua essência perdida.
Árvores, majestosas, tombam ao chão,
Enquanto o homem avança, sem compaixão.
Os rios, antes límpidos, agora correm sujos,
Poluição se espalha, como veneno em ruídos.
O ar que respiramos, envenenado pelo descuido,
O ser humano, predador, mostra-se perdido.
Animais gritam em extinção, um triste lamento,
A biodiversidade se desfaz no esquecimento.
O homem, cego em sua busca desenfreada,
Ignora a natureza, sua fonte consagrada.
Oh, predador irresponsável, desperte para a verdade,
Antes que seja tarde e a morte seja a única realidade.
A Terra clama por ajuda, em versos de dor,
Que o homem desperte, que dê ouvidos ao clamor.
A mudança começa no coração humano,
Na consciência desperta, no amor que não é profano.
Preservemos a vida, antes que tudo não mais exista,
Sejamos guardiões, e não a ameaça que nos assusta.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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