domingo, 19 de novembro de 2023

Predador irresponsável

Nos versos do planeta, ecoa o lamento, 
Um poema triste, sobre um grande tormento. 
Mudanças climáticas, um choro silente, 
A Terra suplica, mas o homem é indiferente. 

O sol, outrora amigo, agora queima com fúria, 
O gelo derrete em sua última agonia pura. 
As marés sussurram histórias de desespero, 
Enquanto o homem, predador, segue seu percurso severo. 

Desmatamento, a faca que corta a vida, 
A selva agoniza, sua essência perdida. 
Árvores, majestosas, tombam ao chão, 
Enquanto o homem avança, sem compaixão. 

Os rios, antes límpidos, agora correm sujos, 
Poluição se espalha, como veneno em ruídos. 
O ar que respiramos, envenenado pelo descuido, 
O ser humano, predador, mostra-se perdido. 

Animais gritam em extinção, um triste lamento, 
A biodiversidade se desfaz no esquecimento. 
O homem, cego em sua busca desenfreada, 
Ignora a natureza, sua fonte consagrada. 

Oh, predador irresponsável, desperte para a verdade, 
Antes que seja tarde e a morte seja a única realidade. 
A Terra clama por ajuda, em versos de dor, 
Que o homem desperte, que dê ouvidos ao clamor. 

A mudança começa no coração humano, 
Na consciência desperta, no amor que não é profano. 
Preservemos a vida, antes que tudo não mais exista, 
Sejamos guardiões, e não a ameaça que nos assusta. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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