A percepção tão frágil diante de mim
E as incertezas de mais uma manhã que termina
Quando não se vê o brilho do seu olhar
E a esperança do amor que sinto em mim?
Onde anda a segurança de seus passos
O calor de seus abraços tão aconchegantes
Se não estão mais por aqui,
Onde eles estão agora?
Eu me perco em minhas divagações
Em meus sentimentos confusos
Todas as vezes que procuro o seu olhar
E não vejo mais aquela esperança de outrora
É como se o mundo estivesse tão vazio
Que eu poderia caminhar infinitamente
Sem tocar coisa alguma.
As lembranças são válvulas de escape
A esperança a última a morrer em mim
E mesmo assim eu ando sozinho pelo mundo
Sem saber o que fizeram você desistir
De um sentimento que parecia tão sólido
Mas que se foi
Como o vento depois da tempestade.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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