Entre suspiros, o amor no peito aperta.
É como a aurora que surge no céu,
Um sentimento que invade, sem véu.
Paixão, fogo que arde e inflama,
Chama que dança, que queima sem drama.
Nos olhos, faíscas de um desejo intenso,
A alma em êxtase, um calor imenso.
Beijos trocados, promessas sem fim,
Labaredas que queimam, e tem que ser assim.
Lábios que buscam, se encontram no beijo,
Num doce afago, um juramento e forte desejo.
O corpo se rende, entregue à emoção,
O amor, sublime, tece a sua canção.
No toque das mãos, a melodia do querer,
Um poema escrito na pele, a florescer.
A jornada do amor é um doce caminhar,
Entre risos e lágrimas, a se entrelaçar.
Desejo que arde, paixão que acende,
No coração, a história do amor se compreende.
E quando a lua, cúmplice do afeto,
Testemunha o enlace, o mais íntimo secreto.
Na penumbra, corpos se entrelaçam,
E os suspiros, ao vento, se desfazem.
O amor acontece, feito poesia,
Numa dança eterna, cheia de magia.
Paixão e desejo, como raios de um sol real,
A iluminar a vida, tornando-a sem igual.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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