terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Distância cruel

Na vastidão dos dias sem fim, 
O eco dos suspiros paira em mim. 
Saudades me abraçam como a brisa do mar, 
Aflorando lembranças que não quer me deixar. 

Nos cantos do peito, um vazio se faz, 
Onde antes pulsava o calor do nosso abraço audaz. 
Teu sorriso, como sol a brilhar, 
Ilumina meu ser, mesmo longe do teu olhar. 

Nas noites solitárias, tua voz ecoa, 
Como uma melodia que acalma e entoa. 
Cada palavra tua é um bálsamo, um alívio, 
Nas estradas da vida, és meu guia, meu convívio. 

Ah, como dói essa distância cruel, 
Que separa nossas almas, do desejo fiel. 
Mas não tão longe, te carrego comigo, 
Em cada batida do coração, pensando prossigo. 

Espero ansiosamente pelo reencontro, 
Onde a saudade se dissolverá em pranto. 
Até lá, guardarei nossas memórias com fervor, 
E alimentarei a esperança de reviver esse amor. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Nenhum comentário:

Postar um comentário