No tecido do tempo, onde o passado se inscreve,
Reside um amor profundo que jamais se dissolve,
Pois na trama das eras, a História se revela,
E em cada página, um acontecimento nos comove.
Nas ruínas ancestrais e nos pergaminhos antigos,
O coração da humanidade pulsa com vigor,
Pois o amor pela História é um laço indissolúvel,
Que une o presente ao passado com fervor.
Nos relatos de batalhas e nos feitos grandiosos,
Encontramos lições de coragem e de dor,
E no seio das civilizações que se ergueram e caíram,
Percebemos que o amor à História é um fervoroso amor.
Por entre as pedras gastas dos castelos medievais,
E nos murais das tumbas dos faraós do Egito,
Reside a essência da vida, a herança dos que vieram antes,
E o amor à História é o tributo que lhes é infinito.
Em cada descoberta arqueológica, um suspiro se exala,
Pois desvendar os mistérios do passado é um deleite,
E ao mergulhar nas crônicas de povos esquecidos,
O amor à História se torna mais do que um simples enfeite.
É um compromisso com a verdade, com a compreensão,
Um respeito pelos que vieram antes e pelos que virão,
Pois ao amar a História, abraçamos nossa própria jornada,
E compreendemos que somos parte de um grande e eterno refrão.
Assim, que seja eterno o amor pela Historiografia,
Pois em suas páginas está entrelaçada nossa própria memória,
E ao nutrir esse amor, nutrimos também nossa alma,
Com a sabedoria e a beleza que só nos alcança a História.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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