sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

A canção de um Historiador

No tecido do tempo, onde o passado se inscreve, 
Reside um amor profundo que jamais se dissolve, 
Pois na trama das eras, a História se revela, 
E em cada página, um acontecimento nos comove. 
 
Nas ruínas ancestrais e nos pergaminhos antigos, 
O coração da humanidade pulsa com vigor, 
Pois o amor pela História é um laço indissolúvel, 
Que une o presente ao passado com fervor. 
 
Nos relatos de batalhas e nos feitos grandiosos, 
Encontramos lições de coragem e de dor, 
E no seio das civilizações que se ergueram e caíram, 
Percebemos que o amor à História é um fervoroso amor. 
 
Por entre as pedras gastas dos castelos medievais, 
E nos murais das tumbas dos faraós do Egito, 
Reside a essência da vida, a herança dos que vieram antes, 
E o amor à História é o tributo que lhes é infinito. 
 
Em cada descoberta arqueológica, um suspiro se exala, 
Pois desvendar os mistérios do passado é um deleite, 
E ao mergulhar nas crônicas de povos esquecidos, 
O amor à História se torna mais do que um simples enfeite. 
 
É um compromisso com a verdade, com a compreensão, 
Um respeito pelos que vieram antes e pelos que virão, 
Pois ao amar a História, abraçamos nossa própria jornada, 
E compreendemos que somos parte de um grande e eterno refrão. 
 
Assim, que seja eterno o amor pela Historiografia, 
Pois em suas páginas está entrelaçada nossa própria memória, 
E ao nutrir esse amor, nutrimos também nossa alma, 
Com a sabedoria e a beleza que só nos alcança a História. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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