Oh, a beleza que em teu olhar reside,
Um universo de encanto e mistério,
Nele se espelha o céu e seu império,
E o brilho das estrelas que colide.
Teus olhos, onde o sol encontra abrigo,
Refletem a pureza de um rio sereno,
E neles mergulho, sem medo, puro veneno,
Pois é o único lugar que não corro perigo.
Oh, como é belo contemplar-te assim,
Nesse olhar onde a alma se desnuda,
E a verdade encontra o seu jardim.
És a própria poesia em forma de luz,
Um oásis de paz onde a vida se ajuda,
Nesse olhar, eterno e sedutor, conduz.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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