domingo, 4 de fevereiro de 2024

Trovas de amor e saudade II


Como uma brisa que acaricia um rosto, 
Sinto a saudade que me abraça. 
Te amar é viver em soluços de desgosto, 
Numa dança eterna, sem fim, sem farsa. 

II 

Na partitura do coração, a poesia 
É a saudade que toca profundo o ser. 
O amor, verso que se torna melodia, 
É a eterna canção que vive a renascer. 

III 

Em cada suspiro, tua lembrança, 
Saudade que me envolve e acalenta. 
O amor, chama que nunca cansa, 
É uma luz que na escuridão sustenta. 

IV 

Nas estrelas, o teu olhar reluz, 
Na saudade, vem meu peito aquecer. 
O amor tão singelo que em mim seduz 
É um chama que nunca irá fenecer. 

V 

Na dança das lembranças, um passo, 
Saudade que me guia com doçura. 
O amor, como um doce compasso, 
É a música que embala minha ternura. 

Trovas: Odair José, Poeta Cacerense

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