Como uma brisa que acaricia um rosto,
Sinto a saudade que me abraça.
Te amar é viver em soluços de desgosto,
Numa dança eterna, sem fim, sem farsa.
II
Na partitura do coração, a poesia
É a saudade que toca profundo o ser.
O amor, verso que se torna melodia,
É a eterna canção que vive a renascer.
III
Em cada suspiro, tua lembrança,
Saudade que me envolve e acalenta.
O amor, chama que nunca cansa,
É uma luz que na escuridão sustenta.
IV
Nas estrelas, o teu olhar reluz,
Na saudade, vem meu peito aquecer.
O amor tão singelo que em mim seduz
É um chama que nunca irá fenecer.
V
Na dança das lembranças, um passo,
Saudade que me guia com doçura.
O amor, como um doce compasso,
É a música que embala minha ternura.
Trovas: Odair José, Poeta Cacerense
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