sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Apenas um minuto

Não precisou de muito tempo 
E tudo que sonhamos 
Foi-se por água abaixo 
Apenas um minuto 
E havia chegado o fim 
Sem nenhuma chance de continuar 
Todos os sonhos desfeitos 
E lágrimas a jorrar 
O coração em frangalhos 
A saudade pedindo passagem 
Encostando em nós 
E fazendo companhia à solidão 
Sem saber o que fazer 
E nem mesmo porque chegou ao fim 
O nosso amor agora é passado 
E viverá apenas nas lembranças 
De um tempo que éramos felizes 
E não sabíamos 
Coisas do amor 
De olhares que se cruzam na eternidade 
Que não sabem o futuro 
Onde o tempo não perdoa as falhas 
Abrindo caminho para a saudade 
Que agora toma o seu lugar. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Nenhum comentário:

Postar um comentário