quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Saudade que fere

 Oh, saudade que fere e dilacera, 
Como uma lâmina afiada no peito, 
Queima a alma, entristece e desespera, 
Num manto de pura ausência. 
 
Num eco triste de memórias distantes, 
Saudade ecoa, fere o coração, 
Como um suspiro em noites inconstantes, 
Aflora a dor, a solidão aperta. 
 
Nas dobras do tempo, a lembrança ardente, 
Tece saudades de um tempo que se foi, 
E o coração, num lamento latente, 
Chora ausências que o tempo não apaga. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Nenhum comentário:

Postar um comentário