Como uma lâmina afiada no peito,
Queima a alma, entristece e desespera,
Num manto de pura ausência.
Num eco triste de memórias distantes,
Saudade ecoa, fere o coração,
Como um suspiro em noites inconstantes,
Aflora a dor, a solidão aperta.
Nas dobras do tempo, a lembrança ardente,
Tece saudades de um tempo que se foi,
E o coração, num lamento latente,
Chora ausências que o tempo não apaga.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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