Vivendo tranquilamente sossegado
Depois de ter passado pela tempestade
Tudo é calmaria
Tudo é silêncio no amanhecer
Que faz a gente perceber
O quanto essa tranquilidade é singela.
Nessa calma tão envolvente
Deixa-se balançar ao vento
Seguindo ao longe a canção da liberdade
Como se nada mais no mundo
Pudesse estragar esse momento único.
Mas, quem disse que será assim?
De repente, em meio ao silêncio,
Uma flecha atravessa o ar
Acerta em cheio o coração tranquilo
Aquele olhar inexplicável
Sereno, sedutor e único
Invade o coração e bagunça tudo
E quando você menos espera
Ela abre o sorriso encantador e diz:
- Olha eu aqui!
E, então, sabe que foi pego outra vez
Pela inquietude do amor.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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