terça-feira, 30 de abril de 2024

A inquietude do amor

O coração está em paz 
Vivendo tranquilamente sossegado 
Depois de ter passado pela tempestade 
Tudo é calmaria 
Tudo é silêncio no amanhecer 
Que faz a gente perceber 
O quanto essa tranquilidade é singela. 
Nessa calma tão envolvente 
Deixa-se balançar ao vento 
Seguindo ao longe a canção da liberdade 
Como se nada mais no mundo 
Pudesse estragar esse momento único. 
Mas, quem disse que será assim? 
De repente, em meio ao silêncio, 
Uma flecha atravessa o ar 
Acerta em cheio o coração tranquilo 
Aquele olhar inexplicável 
Sereno, sedutor e único 
Invade o coração e bagunça tudo 
E quando você menos espera 
Ela abre o sorriso encantador e diz: 
- Olha eu aqui! 
E, então, sabe que foi pego outra vez 
Pela inquietude do amor. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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