sábado, 18 de dezembro de 2021

Barganhas emocionais

O caminhar nem sempre é silencioso 
Pode haver os barulhos das incertezas 
Os rumores de pessoas que não acreditam 
Que pode haver uma esperança 
Eu não posso acreditar em nada disso 
Tudo não passa de ilusão 
Não existe ninguém que ame com sinceridade 
E não é amor quando se pede algo em troca 
Barganhas emocionais 
De um tempo que insiste em não passar 
O medo é real 
A fúria é banal 
Revoltas de um mundo em ruínas 
Que acabará um dia em frangalhos 
E nós seremos apenas mais uma lembrança 
Esculpida em letras garrafais em algum túmulo 
Na solidão de um tempo fugaz 
Que corrói a alma 
Indecisões e escolhas torturantes 
Que destroem os sentimentos 
Qual tempestade destruidora. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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