quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Fugaz como as nuvens

O sentimento no profundo coração 
Não poderia ser escondido 
Todos os olhares voltava-se para ele 
Como se fosse proibido amar-te tanto assim. 
Eu bem que tentei de todas as formas 
Esquecer tudo de bom que vivemos 
Mas o coração insistia com as lembranças 
Eternizadas na memória para sempre. 
Esquecer os momentos compartilhados 
Os sonhos tão silenciosamente construídos 
Alguns sob a luz do luar 
Nas noites inesquecíveis do outono. 
E todos os amores do mundo 
Não poderiam superar a chama viva 
Que crepitava nos seus olhos 
Nas noites eternas das recordações. 
Todo amor que partilhava 
Era fugaz como as nuvens 
Que insistem em deixar ser levadas 
Pelos ventos misteriosos do destino. 
Nem tente apagar de minha mente 
Tudo isso que expresso nestes versos 
Que as lembranças sejam eternas 
Como o amor profundo que sinto agora. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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