sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

No infinito das recordações

Era como se a tristeza andasse entre as flores 
Quando caminhávamos silenciosamente 
No jardim da existência na imaginação 
De quem sonhava demais... 
 
Ninguém parecia ouvir as canções 
As mesmas que foram criadas na imaginação 
Nos pensamentos de quem não conseguia esquecer 
O sentimento que ardia no peito... 
 
Não havia palavras que pudesse descrever 
O sentimento tão profundo no olhar 
Que poderia entregar o coração 
No infinito das recordações... 
 
O sol queimava-lhe o olhar 
Diante da beleza imensurável 
De uma vida tão singela e irradiante 
Que penetrava os mais profundos segredos... 
 
As mãos que seguiam as primeiras chuvas 
Agora jazem encostadas nas janelas 
Parecem esperar o surgir de um novo dia 
Onde o amor pode ser mais simples do que outrora... 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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