Ausência surreal
Que sufoca os desejos mais profundos
E não impedem de pensar em você
Mesmo sabendo que não pensas em mim.
A ilusão que traz confusão
Que não deixa o coração sonhar
Porque não pode desistir
Se não sabe mais o que fazer
Que não seja os seus olhos esquecer.
A solidão que faz companhia
Nos lugares escuros da alma a espreita
Com um leve sorriso na face
Porque sabe que sua presença
Nunca mais será um obstáculo para ela.
A insensatez de um coração vazio
Faz a alma sofrer sozinha
Se não vê mais a beleza do sorriso
Nem a esperança que tinha no olhar
O que resta é chorar a tragédia humana.
Em pequenos frascos cotidianos
Cada gota de sofrimento deve ser tomado
O veneno nosso de cada dia
É descrito nos pensamentos de quem
Não pode mais viver triste assim.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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