terça-feira, 17 de outubro de 2023

A nostalgia do poeta

Na solidão da noite, a pena em mãos, 
O poeta sonhador, com olhos vazios, 
Relembra o tempo ido, as velhas canções, 
E a saudade o abraça com seus fios. 
 
As palavras, como estrelas a florescer, 
No céu da mente, formam constelações, 
Recordações do amor e do sofrer, 
São versos, doces lágrimas em canções. 
 
A nostalgia do poeta é como o mar, 
Que vem e vai, em ondas infinitas, 
Relembrando momentos a sonhar, 
E inspirando versos com suas fitas. 
 
No silêncio da noite, a alma em pranto, 
O poeta tece versos de saudade, 
E na nostalgia encontra seu encanto, 
Criando poesia, eterna em sua verdade. 
 
Assim, o poeta abraça a sua sina, 
Na nostalgia, encontra a sua luz, 
E, com suas palavras, ele desatina, 
A escrever versos que o tempo produz. 
 
A nostalgia de ser poeta é doce e amarga, 
É a chama que queima no peito ardente, 
É a melodia da vida que se embarga, 
E faz do poeta um ser transcendente. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Nenhum comentário:

Postar um comentário