Na solidão da noite, a pena em mãos,
O poeta sonhador, com olhos vazios,
Relembra o tempo ido, as velhas canções,
E a saudade o abraça com seus fios.
As palavras, como estrelas a florescer,
No céu da mente, formam constelações,
Recordações do amor e do sofrer,
São versos, doces lágrimas em canções.
A nostalgia do poeta é como o mar,
Que vem e vai, em ondas infinitas,
Relembrando momentos a sonhar,
E inspirando versos com suas fitas.
No silêncio da noite, a alma em pranto,
O poeta tece versos de saudade,
E na nostalgia encontra seu encanto,
Criando poesia, eterna em sua verdade.
Assim, o poeta abraça a sua sina,
Na nostalgia, encontra a sua luz,
E, com suas palavras, ele desatina,
A escrever versos que o tempo produz.
A nostalgia de ser poeta é doce e amarga,
É a chama que queima no peito ardente,
É a melodia da vida que se embarga,
E faz do poeta um ser transcendente.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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