quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Na quietude da alma

Na quietude da alma, lá no âmago, 
Uma voz profunda emerge, serena e terna, 
É o eco interior, um suave afago, 
Que nos guia na vida, a luz eterna. 
 
É a voz que sussurra, nos momentos de aflição, 
Um conselho sábio, a direção a seguir, 
Como um farol na noite escura, a mão 
Que nos conduz no mar bravio a persistir. 
 
É a voz que conhece nossos anseios mais profundos, 
Que entende nossos medos, sonhos e desejos, 
Ela nos acalma em meio aos mares bravios do mundo, 
Nos faz enxergar caminhos, novos lampejos. 
 
Essa voz da alma, nossa guia interior, 
É um tesouro precioso, um dom divino, 
Devemos ouvi-la com atenção, com fervor, 
Pois nela reside a sabedoria do destino. 
 
Então, em silêncio, vamos nos voltar, 
Para essa voz serena que habita em nosso ser, 
Pois é nela que podemos nos encontrar, 
E seguir a jornada que nos faz renascer. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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