Na quietude da alma, lá no âmago,
Uma voz profunda emerge, serena e terna,
É o eco interior, um suave afago,
Que nos guia na vida, a luz eterna.
É a voz que sussurra, nos momentos de aflição,
Um conselho sábio, a direção a seguir,
Como um farol na noite escura, a mão
Que nos conduz no mar bravio a persistir.
É a voz que conhece nossos anseios mais profundos,
Que entende nossos medos, sonhos e desejos,
Ela nos acalma em meio aos mares bravios do mundo,
Nos faz enxergar caminhos, novos lampejos.
Essa voz da alma, nossa guia interior,
É um tesouro precioso, um dom divino,
Devemos ouvi-la com atenção, com fervor,
Pois nela reside a sabedoria do destino.
Então, em silêncio, vamos nos voltar,
Para essa voz serena que habita em nosso ser,
Pois é nela que podemos nos encontrar,
E seguir a jornada que nos faz renascer.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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