Uma angústia brota,
Como um rio de sombras que inunda o coração,
Entre o desejo e o medo,
A vida mal se comporta,
E a incerteza nos leva a essa dura condição.
No espelho da existência,
Vemos nossos anseios,
Refletidos como sonhos,
Visões do porvir,
Mas a dúvida persiste,
Os temores, e os fortes receios,
Cercam-nos como sombras,
Nos fazem querer desistir.
As angústias humanas,
Essa eterna companhia,
Nos lembram de nossa fragilidade e finitude,
Mas também nos impulsionam,
Em buscar a fonte de alegria.
No labirinto da vida,
Onde a incerteza persiste,
Encontramos coragem para enfrentar a escuridão,
Pois é nas angústias humanas
Que forjamos nossa resistência.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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