Como nuvens escuras que encobrem o sol,
Um manto pesado que nos envolve, lentamente,
E nos deixa perdidos em seu obscuro farol.
Ela chega sorrateira, sem pedir licença,
Como um ladrão na calada da noite escura,
E nos enche de melancolia, sem clemência,
Fazendo-nos questionar a própria desventura.
Mas, no escuro da tristeza, há luz a brilhar,
Um raio de esperança, uma chama acesa,
Que nos recorda que a alegria pode retornar,
E que a dor é passageira, mesmo que seja intensa.
Assim, enfrentamos a tristeza com coragem,
Com lágrimas que lavam a alma e o coração,
E, aos poucos, recuperamos a nossa viagem,
Rumo à felicidade, com renovada gratidão.
Pois é na tristeza que valorizamos o riso,
Na escuridão que aprendemos a apreciar a luz,
E descobrimos, no sofrimento impreciso,
Que a vida é um equilíbrio, uma dança que seduz.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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