Na fronteira da loucura e da dor,
Onde os sons são temor e destruição,
Ecoam os gritos, a triste melodia,
Da insensatez que assola sem razão.
Guerras que brotam como ervas daninhas,
Ceifando vidas, almas inocentes,
Homens e mulheres, jovens e velhos,
Envolvidos na dança dos planos indecentes.
Nas cinzas dos sonhos queimados pelo fogo,
Perdemos o rumo, esquecido o desatino,
Onde a razão se desfaz em frangalhos,
E a esperança se perde do destino.
Oh, insensatez que cega os olhos da alma,
Que nos leva a uma imensa tristeza,
Onde o silêncio é o lamento mais profundo,
Das vidas perdidas nos campos da incerteza.
Que saibamos, enfim, romper esta corrente,
Erguer a bandeira da paz no coração,
Pois só no abraço fraterno de cada um,
Encontraremos a verdadeira redenção.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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