segunda-feira, 25 de março de 2024

A insensatez da guerra

Na fronteira da loucura e da dor, 
Onde os sons são temor e destruição, 
Ecoam os gritos, a triste melodia, 
Da insensatez que assola sem razão. 
 
Guerras que brotam como ervas daninhas, 
Ceifando vidas, almas inocentes, 
Homens e mulheres, jovens e velhos, 
Envolvidos na dança dos planos indecentes. 
 
Nas cinzas dos sonhos queimados pelo fogo, 
Perdemos o rumo, esquecido o desatino, 
Onde a razão se desfaz em frangalhos, 
E a esperança se perde do destino. 
 
Oh, insensatez que cega os olhos da alma, 
Que nos leva a uma imensa tristeza, 
Onde o silêncio é o lamento mais profundo, 
Das vidas perdidas nos campos da incerteza. 
 
Que saibamos, enfim, romper esta corrente, 
Erguer a bandeira da paz no coração, 
Pois só no abraço fraterno de cada um, 
Encontraremos a verdadeira redenção. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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