Chuvas torrenciais para lavar a alma
Nuvens levadas pelo vento
Pensamentos escondidos
Onde o limite não existe
E olhares se cruzam para invadir
O que nunca mais será o mesmo.
A boca entreaberta
Os lábios a sorrir
Como se tudo fosse uma grande festa
Esbanja a felicidade
Porque ela está aqui.
O que provoca a dor não é a ausência
É a lembrança do que se viveu
Quando tudo parecia real
E não passava de recordações
Do tempo que ainda vai viver.
Seu coração não está aberto
O sorriso não encanta
Assim como as nuvens deslizam no firmamento
No pensamento
Sua presença nunca deixou de existir.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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