Pode ser que alguém até diga que não os tem
Mas, todos temos deles,
Às vezes, estão escondidos até de nós mesmos
E sem o conhecimento
A vida não vale nada.
Será que não estamos exilados
Fora do nosso mundo real?
E quem pode questionar
A insensatez da juventude?
Isso merece mesmo uma reflexão
Porque nem sempre podemos ser o bom samaritano
Principalmente quando tocam
Em algum nervo exposto
Jamais a alma que perdoa pode ser esquecida.
Que o passado seja desenterrado
Que o coração seja aberto
Que a alma revele segredos ocultos profundamente
Partilhe comigo a sua essência íntima.
Será que não nos tornamos criaturas inertes
Perdemos o espírito
E vivemos uma vida sem propósito?
O futuro pode não guardar mistérios e esperanças
E o passado pode não ter existido
Somente a emoção do presente
Importa para a maioria das pessoas.
As coisas não podem continuar como estão
Somos todos prisioneiros numa cela de seda
Se tão somente nos esquecermos
Do que pode nos esperar além do horizonte.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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