quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Sonhos furiosos

Espinhos espalhados pelo chão 
Espelhos quebrados 
E um sonhador acostumado aos sonhos 
Que o transportava além de sua imaginação. 
Onde está a beleza da flor 
Que fala ao coração em dor 
E expande além do pensamento 
Toda e qualquer forma de sonhar. 
Sonhos furiosos de uma alma 
Se a razão e o amor tem suas asas 
Voam para o horizonte 
Se são livres para isso. 
Não há forma de se ver livre 
Quando fecha os olhos os sonhos aparecem 
No azul do infinito eles estão 
Olhando para as alturas pode se viver. 
Mentem os que disseram 
Que um dia perdi os seus olhos meigos 
Se através dos sonhos eles continuam 
Sendo a razão única do amor. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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