Às margens do rio Paraguai, tão sereno,
O povo de Cáceres celebra o seu festival,
A pesca, o peixe, o amor ao terreno,
Reúnem-se todos num rito anual.
Em barcos coloridos, partem sonhadores,
Laçando as águas com linha e anzol,
Nasce entre eles, sob os raios solares,
Uma dança que vai até o pôr do sol.
Pescadores de alma e coração valente,
Com olhos que brilham, reflete o luar,
Desafiam as ondas, com ar contente,
Esperando o peixe que vem a linha fisgar.
E ao entardecer, quando o céu se pinta,
Com cores de ouro e rubi sem igual,
O festival vibra, se agita e cintila,
Numa festa de amor e alegria tradicional.
Cáceres, terra de rica tradição,
Seu povo celebra a vida e a paz,
No Festival de Pesca, nasce a canção,
Que a todos encanta e feliz nos faz.
Memórias de um tempo que é só beleza,
Onde a natureza convida a ficar,
E no fim do dia, com plena certeza,
Voltamos pra casa, querendo voltar.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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