segunda-feira, 8 de julho de 2024

Fere como um punhal

 No peito, um coração que chora e sente, 
A dor de uma ausência, um amor distante, 
Saudade que invade a alma e a mente, 
Transforma o presente em algo inconstante. 
 
Os dias passam lentos, quase dormentes, 
Na espera do toque, do beijo amante, 
Sonhando com momentos envolventes, 
Do amor que é forte e sempre constante. 
 
Oh, saudade, cruel e doce ilusão, 
Que traz de volta o que foi felicidade, 
E ao mesmo tempo fere como um punhal. 
 
Amor que vive em cada recordação, 
Eternizado em cada saudade, 
Faz doer, mas mantém o coração leal. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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