Como um peso que aperta o coração,
É chama que arde, é dor, é solidão,
E me envolve num abraço insistente.
Cada lembrança é um suspiro ardente,
Cada memória, um sussurro em vão,
Procuro em vão, no silêncio, a razão
Para acalmar essa dor persistente.
O tempo passa, mas não há alívio,
O peito chora, o olhar perde o brilho,
Na alma, a saudade é cruel, dolorida.
Quem dera encontrar paz nessa tormenta,
Pois sem teu amor, a vida é cinzenta,
E só resta a saudade que causa essa ferida.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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