domingo, 28 de julho de 2024

O paradoxo do amor

O amor é vasto, como o céu sem fim, 
Em suas asas, voamos, buscamos o além, 
Mas, em seu âmago, um paradoxo assim, 
Pois suas limitações, também se retém. 

Como o vento que acaricia e some, 
O amor nos toca, depois se desprende, 
Nos dá asas, mas captura nosso nome, 
Nos liberta, mas em seu laço nos prende. 

É a chama que aquece e também queima, 
É o mar calmo e a tempestade voraz, 
Nos eleva ao topo, mas nos apequena, 
Em seu doce abraço, nos faz incapaz. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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