Em suas asas, voamos, buscamos o além,
Mas, em seu âmago, um paradoxo assim,
Pois suas limitações, também se retém.
Como o vento que acaricia e some,
O amor nos toca, depois se desprende,
Nos dá asas, mas captura nosso nome,
Nos liberta, mas em seu laço nos prende.
É a chama que aquece e também queima,
É o mar calmo e a tempestade voraz,
Nos eleva ao topo, mas nos apequena,
Em seu doce abraço, nos faz incapaz.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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