terça-feira, 2 de julho de 2024

Um olhar que se foi

Um olhar que se foi, deixou saudade, 
Luz suave que em meu peito arde, 
Sombra de amor e doce realidade, 
Memória viva que nunca se evade. 
 
Nos olhos teus, encontrei a paz, 
Reflexo de um mundo tão sublime, 
Mas ao partir, levaste o que me traz 
A alegria que em meu peito imprime. 
 
Oh, doce olhar, por que te foste assim, 
Deixando-me na dor do teu adeus? 
Volta, ao menos, em sonhos, para mim. 
 
E nas estrelas, busco a luz que é teu, 
A chama eterna de um amor sem fim, 
Saudade imensa que me conduz ao céu. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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