Em que afastas o rancor de sua alma
E gritas no auge da loucura
Clamando o absurdo dos deuses
Que não se ocupas de ti.
Por onde andas teus pensamentos
Que não se acomodas em ti?
Não se podes ter uma noite de paz
Se a alma está inquieta demais
Como se o fim fosse antes do amanhecer.
Eu não posso calar-te o grito
Que ecoas do fundo da alma
Se não sei ao certo a sua dor
E como se espelha a sua fragilidade
Apenas posso esperar que acordes.
O mundo pode parecer muito hostil
Quando não se sabe bem o caminho
Mas não pode impedir sua viagem
Porque o tempo não espera por ninguém
E não podes parar para descansar.
Erga os seus olhos para o alto
E tente ver além do horizonte
A visão pode te ajudar na travessia
Em direção ao seu nobre objetivo
Porque assim é a jornada da vida.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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