Um nó que aperta o peito e não desfaz.
A saudade é o eco de uma vida
Que se perde entre sombras, nunca mais.
Nos olhos, um adeus que não se explica,
Na boca, a palavra que se cala.
A dor, tão insistente, se multiplica,
E em silêncio, o tempo nos embala.
Quem não aprende a arte de partir
Carrega as distâncias como cruz.
O passado é um sol a se extinguir,
Mas deixa no crepúsculo sua luz.
E assim seguimos, presos ao que queremos,
Temendo o fim, guardando o que sofremos.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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