quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Amor de verão

 Na tarde quente, o sol lindo de verão, 
E os céus cantavam cores em fulgor. 
Dois olhos se encontraram, sem razão, 
E o tempo se curvou ao seu calor. 
 
Um brilho fez silêncio em derredor, 
E o vento, cúmplice da emoção, 
Sussurrou leve um tímido rumor, 
Trazendo o cheiro doce da estação. 
 
Sem palavras, as almas se entenderam, 
Num pacto feito apenas de sentir; 
Dois mundos, antes sós, enfim se uniram. 
 
Assim nasceu, sob o verão, por fim, 
O amor que faz todo dia reluzir 
E dá à vida um brilho mais claro assim. 
 
 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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