De um tempo que está distante no passado
E que bate a minha porta neste alvorecer.
Triste recordação talvez não seja a realidade
De tempos que foram tão bons
Mas, que apresenta lembranças difíceis de esquecer.
Seus beijos tão suaves nas noites de amor
Suas mãos a percorrer meu corpo
Enquanto estávamos deitados sob a luz do luar.
Sua voz dengosa e calma
Sussurrando palavras de esperanças futuras
Imaginando sonhos e anseios a desejar.
Seu carinho era o ardor
Que me fazia caminhar na jornada da vida
E, movia-me na direção da felicidade.
Seu entusiasmo tão comovente
Era a chama que aquecia meu inverno
E projetava-me a eternidade.
Lembranças de um tempo lindo
De sonhos construídos
Na esperança do coração.
Onde estarão seus olhos meigos
Nesta noite de angústia
Em que não consigo combater a solidão?
Solidão que me assusta
Que me mostra o quanto sou incapaz
De longe de você viver.
O amor já não está aqui
E as lembranças torturam-me impiedosamente
Onde não consigo te esquecer.
Lembranças que me conduz ao passado tão distante
De uma linda primavera
Em que juntos andávamos entre as flores do jardim.
Lembranças que me apresenta um presente
Diferente do que imaginei
Onde você não pode estar junto de mim.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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