As ruas estão desertas
Vazias como descritas nas profecias antigas
Pode se ouvir o som do vento nas folhas
E o silêncio nas madrugadas.
Não se vê a alegria de outrora
Apenas corpos espalhados pelo chão
Nos cantos dos muros
Algumas plantas ainda tentam sobreviver.
O mundo é um lugar estranho agora
Um amontoado de almas solitárias
Que desejam partir com o vento
Para onde o sol ainda existe.
Nada do que foi será como antes
Nem mesmo as canções tão singelas
Conseguem fazer as pessoas dançarem
Tudo tem um tenebroso mistério escondido.
Em algum lugar do universo
Alguém olha profundamente
Para este pequeno planeta azul
E sabe que tudo chegou ao fim.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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