Jaz uma esperança
No limbo
Uma alma a vagar pela imensidão
Um corpo estendido pelo chão
Mais um
Apenas um número nas estatísticas
De um mundo que se vai
Nas lembranças e desejos
De uma nova era.
Incertezas
De como deixou de respirar
Não há como negar
Que a vida se foi.
Vamos fazer a necropsia
E ver qual foi a causa mortis
Do cadáver desta sociedade.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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