quinta-feira, 24 de março de 2022

Na ilusão da eternidade

Naquela manhã fria de inverno
Seus olhos procuraram o infinito
Na busca de um alento para a alma fria
E de um sol para o dia ficar mais bonito.

Na ilusão da eternidade
Caminhava eu sem direção
Com a alma triste de sofrimento
E sem alento no coração.

Na encruzilhada do longo caminho
Meus olhos encontraram os seus
E o sorriso que me deste
Tirou toda a angústia dos meus.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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