terça-feira, 19 de julho de 2022

A miséria que vira rotina

Longe dos olhares do povo 
Em seus gabinetes fechados 
Maquinam suas estratégias 
Para desviar verbas da educação, 
Saúde e qualquer uma que consigam... 
 
Urubus que sobrevoam a Capital 
Sanguessugas em salas climatizadas 
Enquanto crianças são jogadas 
Em salas sem ventilação 
Sem alimentação... 
 
A miséria que vira rotina 
Nos gabinetes onde são distribuídas 
Propinas 
E podem se ouvir palavras bonitas, 
Egos inflados 
Dos engravatados 
Que prometem melhorias para o povo... 
 
Bandeiras pretas, 
Vermelhas e azuis 
Verde e amarelo 
Tanto faz, não importa 
Porque todos estão com o mesmo propósito 
De encherem os bolsos 
Com recursos públicos... 
 
Longe dos olhares do povo 
Distante o bastante da realidade 
Não se misturam com a gente pobre deste país 
Gostam quando tudo está calmo 
Os senhores do Estado 
Acumulam seus capitais 
De preferência em paraísos fiscais. 
 
Abra o seu olho 
Aprenda a votar desta vez 
Expulse essas aves de rapina 
Que só pensam em propina 
Está na hora de fazermos um limpa 
E dar fim a essa corja de ladrões 
Que ocupam Brasília! 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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