segunda-feira, 18 de julho de 2022

Não tenho tempo a esperar

Nem tudo que sonho agora 
Um dia poderei realizar; 
Nem todos os sonhos do mundo 
Podem um dia me despertar. 
 
 Sou como a andorinha solitária 
Que não pode fazer o verão; 
Os meus limites são muitos 
E ferem o meu coração. 
 
Acredito sempre no amor 
Mas nem sempre o vejo nas pessoas; 
Falta muito para conquistar 
Essa voz no interior ressoa. 
 
A caminhada da vida é longa 
Não tenho tempo a esperar; 
Os meus passos nem sempre estão certos 
Do lugar onde quero chegar. 
 
 Abro o meu coração e deixo sair 
A esperança que me faz caminhar; 
Sei que a vida é um sopro 
E não posso de forma nenhuma parar. 
 
Então sigo minha jornada 
Sem nada no mundo temer; 
O que mais importa nesta vida 
É não ter medo de viver. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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