segunda-feira, 18 de julho de 2022

No peito um coração que sorria

O tempo parecia não passar nunca 
Era como se tudo tivesse deixado de caminhar 
No coração apertava uma triste saudade 
De alguém que não conseguia do peito tirar. 
 
Suas noites eram solitárias e intermináveis 
Onde o sono demorava uma eternidade para chegar 
Nelas tentava de todas as formas esquecer 
O encanto que tinha encontrado naquele olhar. 
 
A espera demorou muito tempo 
E já pensava seriamente em desanimar 
Mas a esperança nunca deixou de existir 
Porque ninguém pode deixar de acreditar. 
 
Então em uma bela manhã de primavera 
Viu ao longe o seu inconfundível caminhar 
E soube no fundo da alma esperançosa 
Que tinha outra vez uma razão de sonhar. 
 
O sofrimento de outrora se foi 
E agora poderia exultante se alegrar 
No peito um coração que sorria 
Deixava-se em júbilo a voz a cantar. 
 
O amor tomou conta de tudo no coração 
Transformou em festa o perfeito luar 
Nessa noite incrível de esplendor 
Porque não há razão mais forte que amar. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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