sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Cortinas

Abram as cortinas 
Depois as janelas 
O vento deve entrar silenciosamente 
Sinta a brisa 
Forre a cama 
Enquanto o sol ilumina o ambiente 
Espalhe o perfume 
Espante a saudade 
Que o coração tenta esconder. 

Cortinas coloridas 
Com as cores do arco-íris 
Lençóis azuis 
Cobrem o colchão macio 
Deixe o vento entrar 
Vai ser a sua primeira vez 
Então não terá conversas demoradas 
Apenas o encontro fugaz 
A paixão que nunca será esquecida. 

Fechem as cortinas 
Ouça uma música romântica 
Demonstre todo o seu carinho 
O sentimento que não pode terminar 
Não olhe no espelho 
Apenas no olhar 
E deixe o amor acontecer 
Não vai ser fácil adormecer. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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