Oh deus do amor!
Eros, invencível amor
Amor que subjugas os mais poderosos
Amor que dá beleza as faces das virgens
Amor que reinas sobrea vastidão dos mares
E que habitas, também, na cabana do humilde.
Quem por ti for atingido
Perderá, com certeza, a razão.
É tu, oh amor,
Que levas o justo à injustiça.
Fazes com que o virtuoso cometa o crime da paixão.
Oh amor!
Tu fazes nascer a discórdia entre as famílias.
Não há como resistir a sedução do olhar.
Quem poderá resistir o olhar da mulher formosa?
Ah, o poder do amor
Um poder que se compara as leis imutáveis do universo.
O amor
A causa da minha dor.
Obs: Coro do palácio de Creonte
no livro Antígona de Sófocles transformada em poesia...
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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