terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Quem tem a chave do mundo?

Relíquias passageiras 
Lembranças de coisas que já se foram 
Perdidas no tempo 
De um tempo que passou tão veloz 
Que não deixou vestígios. 

O mundo não é o que conhecemos 
E nada é o que parece ser 
O engano faz parte dos desejos 
De quem só quer desfrutar luxúrias 
Sem pensar nos menos favorecidos. 

O que pode estar escondido 
Faz-se questão de esconder o máximo possível 
E que se dane quem quer que seja 
Os prejudicados da sociedade 
Porque nada faz sentido mesmo para eles. 

Quem tem a chave do mundo 
Para que possa parar todo esse pesadelo? 
Quem poderia estancar a sangria profunda 
Curar a chaga maligna da iniquidade 
E restaurar um mundo melhor para todos? 

Onde há resquícios de mentiras 
Sempre prevalecerá o engano e a persuasão 
Não se pode abrir os segredos do coração 
Sem o risco de levar uma flechada 
Que o fara parar de bater para sempre. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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