quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Quando o dilúvio do açoite passar

Estarei muito distante 
Quando o dilúvio do açoite passar 
Muito além do que um dia imaginei 
E será por tudo que passei 
A distância que desejo estar. 

Nada permanece para sempre 
Quando não se sabe ao certo sonhar 
As incertezas da vida perturbam 
As dores causam sofrimentos 
Quando se perde a ilusão de amar. 

Pesadelos não são apenas noturnos 
Estão presentes na desilusão 
Quando já não há o brilho no olhar 
E tudo tornou-se apenas saudade 
É quando precisamos dar alento ao coração. 

Não sabemos qual será o olhar 
Que um dia tomará o coração 
Qual será o sorriso a encantar 
E dominar o sentimento a tal ponto 
Que não haverá fuga nem salvação. 

Assim é a vida que temos aqui 
Uma eterna busca pelo amor verdadeiro 
O desejo constante de viver 
De se entregar ao ente querido 
Que torna o nosso sonho por inteiro. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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