Emaranhadas nas nuvens onde se escondem.
No silêncio, meu amor se refugia,
Entre suspiros e olhares que não respondem.
Cada batida do coração apaixonado,
É um poema que surge sem você saber.
Nas entrelinhas do que não consigo expressar,
O amor floresce, sem se deixar perceber.
Como pintor diante de uma tela em branco,
Minhas palavras vacilam, sem saber o que dizer.
Mas no coração, a chama persiste a crepitar,
Um amor sem voz, a crescer e florescer.
Não sou poeta, mas meu amor é arte,
Um quadro abstrato, cheio de emoção.
Na linguagem silenciosa do afeto,
Cada gesto revela o que está no coração.
Suplico, meu amor, aceite meu ser,
Na ausência de versos, deixo-me sonhar.
Neste emaranhado de sentimentos sem voz,
Amar é mais que pensar, é deixar o coração falar.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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